TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS
Superação, disciplina e força de vontade. O Tênis em Cadeira de Rodas exige muito de seus praticantes. É necessário um tempo de reação apurado, agilidade, técnica, força, resistência muscular, entre outras habilidades. E em quadra, o que se vê são momentos espetaculares.
A história deste esporte caminha junto com a inovação e inclusão. O Tênis em Cadeira de Rodas foi criado em 1976, nos Estados Unidos. Os americanos Jeff Minnenbraker e Brad Parks construíram as primeiras cadeiras adaptadas para o jogo e difundiram o esporte pelo seu pais. O primeiro torneio ocorreu em 1977, em Griffith Park, na Califórnia. A modalidade estreou como demonstração nos Jogos Paraolímpicos de Seul 1988 e foi efetivada como esporte paraolímpico nos Jogos de Barcelona 1992.
O primeiro tenista brasileiro em cadeira de rodas foi José Carlos Morais. Em 1985, na Inglaterra, ele conheceu o esporte quando competia seleção brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas. A primeira participação do Brasil em Jogos Paraolímpicos foi em Atlanta 1996, com Morais e Francisco Reis Junior.
Sobre o Tênis em Cadeira de Rodas:
Para que uma pessoa possa competir nesta modalidade é preciso ter sido diagnosticada com uma deficiência relacionada com a locomoção. Se como resultado dessa limitação funcional, for incapaz de participar de competições de tênis convencionais, estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes. As regras são muito semelhantes ao tênis convencional, mas com algumas diferenças. Caso o jogador não tenha condições físicas para sacar, outra pessoa pode sacar por ele. Outra mudança é que a bola pode quicar até duas vezes no solo antes de bater na raquete, sendo que o segundo quique pode ser fora do campo.